IMPURO

28.8.13


Leitura Bíblica: Isaías 6.1-8



"Sou um homem de lábios impuros" (Is 6.5a).


Vim de Minas em 1972; estava acostumado a ouvir, em rodinhas masculinas, algumas palavras impuras, mas quando havia mulheres por perto, os rapazes respeitavam-nas e não proferiam nem sequer os palavrões chamados leves. No novo domicílio as moças é que mais usavam palavras torpes, o que me deixou surpreso! Decorridos quase 40 anos, percebemos que a linguagem obscena já está arraigada na prosa popular em geral; somente em ambientes mais formais e em reuniões na igreja é que a linguagem é respeitosa.


O texto bíblico de hoje mostra que, cerca de 700 anos antes de Cristo, há 2.700 anos, os lábios já eram impuros, como dizia Isaías. Mas ele complementa que os seus olhos viram o Rei, Senhor dos Exércitos; e que um dos serafins tocou os seus lábios com uma brasa viva e a sua culpa foi removida e perdoado o seu pecado. Naquele momento o Senhor disse: “Quem enviarei, quem irá por nós?” Isaías respondeu: “Eis-me aqui, envia-me!” (v.8). Agora o que ele diria teria valor.


O palavrão não é um mau hábito desta nossa geração; vem de longa data, embora, ressalvamos, há pouco tempo poupava os ouvidos femininos. Isso faz-nos lembrar que a Bíblia afirma que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23); sim, “não há ninguém que faça o bem” (Sl 14.3).

Carecemos ser tocados por Jesus como Isaías o foi, para que nossos lábios, nossos pensamentos, nossa vida sejam convertidos a Jesus; porque “se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas (pecados) já passaram; eis que surgiram coisas novas” (2Co 5.17).

Deus nos fala através de Paulo: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês...” (Ef 4.29a); e Jesus disse: “A boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45b). O verdadeiro cristão também se identifica por aquilo que diz e como fala – coisas boas, santas, construtivas e verdadeiras, que edificam a vida do próximo. – ETA

( PRESENTE DIÁRIO 19-08-2013)

Textos bíblicos sobre o assunto »
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe , e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29).
“Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles” (Efésios 5:3-7).
“Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mateus 12:34-37).
“Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar” (Colossenses 3:8).

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